Suspirou. Deitou fora a flor com um trejeito cansado e sentou-se… no chão. Encostou-se ao muro de pedra que corria à beira da cancela. Abraçou os joelhos e poisou o rosto nas mãos entrelaçadas. Com os nós dos dedos brancos, apertados como cordas. Rústicas, grossas, inquebráveis. E de olhos na estrada deserta, preparou-se para esperar.
Por ele…
Ele que dissera que vinha e não vinha. Ele que lhe enchia o coração e aquecia a alma. Ele que prometia e se esquecia. Ele que estava sempre presente em cada pensamento e tão ausente em cada momento. Ele…
E deixou cair uma lágrima nas pétalas já murchas da rosa desfolhada aos seus pés.
Sim, porque as rosas também choram!
@esmeralda 12 Mar 2011
1 comentário:
OK! Cá fico à espera das criticas Lobinas e não só :P
É apenas um começo de algo que ainda não sei bem o que vai ser... para já, fica só como micro-conto!
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