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21 outubro 2010

Chainstory!

Hey there,

Pensei que poderíamos escrever uma história acerca da festividade americana que se aproxima, sabem qual é?

 Não ouvi...lol...que disseram? LOL

Podia ser um conto...aquele género literário que tem características tão específicas e depois há excepções fabulosas como o "Christmas Carol" do Charles Dickens, que foge à regra não só no número de personagens, mas também no número de páginas e até no enredo...Mas mesmo assim, teoricamente ando a documentar-me mais...é um género que me interessa particularmente e em Portugal escreve-se pouco!

E já agora alguém sabe explicar a diferença entre contos (tales) e short story...? Lanço o desafio...gostava de perceber melhor, com a vossa ajuda, claro, a dicotomia entre estes dois géneros...se puderem ajudar...agradeço!

A ideia  é, então, voltando ao que interessa, escrever um conto em cadeia...eu começo e vocês continuam...cada um faz um parágrafo ou dois no máximo, e no final vamos ter um conto escrito por todos...será que conseguimos? Até podemos arranjar umas ilustrações e enviar para uma editora...LOL

Escrita em conjunto...um exercício paradoxal, muito interessante, mas complicado...que vos parece?

 Narra assim o início do meu/ nosso conto:

"Era uma vez uma bruxa, que não era nem boa, nem má. De nariz pontiagudo e chapéu aroxeado, Damra sobrevoava a cidade na sua vassoura ferrugenta e gasta, companheira fiel de todas as horas. Nesta época do ano, o cheiro das primeiras tartes de abóbora e o rebuliço das compras dos saquinhos de doces lembravam-lhe do seu dever de bruxa...e também lhe traziam à memória os ensinamentos da sua mãe. Ela dizia sempre que o Outono era a estação das mudanças interiores e exteriores, tempo de arrumações e limpezas, reflexão e progresso...Havia muito para fazer para além de varrer as folhas da entrada do castelo. Havia rituais de Outono, feitiços específicos que tinham de ser rigorasamente cumpridos...
Damra reclamava sempre muito destas tarefas, pois naquela altura não compreendia a sua importância.  A sua mãe contra-argumentava:
- Não sejas preguiçosa nem lamechas. Não custa nada! Se fizeres tudo direitinho, ensino-te um feitiço novo. Queres?
    to be continued...


Se não vos apetecer continuar...eu prometo que continuo...mas tenham liberdade para corrigir e ajudar a melhorar o que vos parecer menos bem...sejam "sweet" nos comentários...mas digam a verdade...lol...

Acho que o talento é relativo, mas sei que não sou tão talentosa quanto gostaria, mas imaginação não me falta, isso sei que sim...pode ser que um dia, consiga chegar ao meu sonho...de escrever para crianças e jovens...quem sabe...daqui a uns 20 anos!!!LOLOL


SeeYa
Ana

9 comentários:

CIGANA disse...

Acho a ideia do "chainstory" muito gira Ana. Deixa-me pensar numa continuação e depois ponho aqui o posting.

Entretanto, quanto ás diferencças entre o "tale" (conto) e short story (pequena história) penso que está apenas na vericidade dos factos. Enquanto que o primeiro (tales) é muito baseado na tradição oral e no fantástico e como tal, é sempre imaginário e ficticio, o segundo (short story) pode ser baseado em factos verídicos ou em componentes da vida real.

Por exemplo, no tale, podes escrever sobre a bruxinha ou do duende que vivia num mundo fantástico, enquanto no short story podes escrever no cão que tinhas quando eras criança ou no menino que era teu vizingo.

Penso que é isto... alguém quere comentar mais??

Pinky disse...

Thanks Esme....fiquei mais ilucidada...mas venham mais comentários...

SeeYa

Ana

Lobo das Estepes disse...

reparos iniciais:

1) "pontiagudo", "reboliço", "Outono"

2) na europa, os diálogos não se escrevem entre aspas, sendo estas reservadas para os pensamentos (estudaremos isto).

3) será um conto infantil? e que género: terror, comédia?...

Percebo muito pouco do blogger, mas criei uma página para as várias partes do conto não ficarem dispersas pelo blog.

Pinky disse...

Olá Pedro,
Thanks pelos reparos...mas rebuliço é com u...queres dizer que não devo utilizar a palavra?

Sim...a ideia era ser um conto infanto-juvenil...mas não defini género ainda...podia ter um pitadinha de tudo um pouco...é disso que gosto...de variar o tipo de situações e as crianças/adolescentes reagem bem a isso...pelo que me apercebo...

No entanto...tens razão é importante definir o género e a sua especificidade e também o storyline...é mesmo isso que queria aprender nas próximas aulas...como elaborar a minha storyline...

Boohoo

Pinky disse...

http://lerparacrer.wordpress.com/category/como-se-escreve/

Há diferenças na utlização em contexto da palavra rebuliço....vê aqui...vou partilhar no facebook...tb...

Lobo das Estepes disse...

tens razão! erro meu. de qualquer forma, bastava um dicionário. não conhecia "rebuliço". sempre a aprender, obrigado. (ps: a diferença não é de contexto mas de significado, são mesmo duas palavras diferentes, não uma palavra polissémica).

esse link "como-se-escreve" tem coisas interessantes!

quanto ao género do conto que propões, confesso que me motiva pouco, apesar de eu teu um conto (intitulado "FarmVille") que até podemos dizer que é infanto-juvenil.

mas ultimamente ando mais virado para a perversão, qualquer que ela seja. textos que eu apelido de "não para todos".

não creio que cheguemos a aprender a elaborar um/a storyline. mas há uma regra muito sinples para a elaboração/desenvolvimento de qualquer história, e essa sim, falaremos.

Lobo das Estepes disse...

Meninas! Pequeno, grande, mediano... sempre ouvi dizer que o tamanho não importa :p

Certo; é sempre bom saber a teoria, as definições, mas feitas as contas (escritos os parágrafos) o que importa é termos uma história cativante e bem contada (independentemente do tamanho, veracidade, número de personagens).

Um dos melhores livros de contos que li (e tinha, salvo erro, precisamente o subtítulo "contos") é composto de histórias (ou estórias, eheh) que que ocupavam, quase todas, uma página A5.

A ver se me lembro...
Ah! Já sei: "O LIVRO DAS IGREJAS ABANDONADAS - Tonino Guerra".

Pinky disse...

Olá Pedro,

Obrigada pelos teus comentários...já deu mesmo para perceber que temos estilos completamente diferentes...e gostos também e isso torna isto interessante, porque assim podemos trocar ideias e partilhar interesses e descobrir novos "mundos".

Gosto muito do género do fantástico e por isso é a ele que me quero dedicar...vou continar o conto assim que me for possível. Hoje tive de escrever um artigo...escrita por vezes mais facilitada, por ser científica e objectiva...foi em Inglês...experiência interessantíssima...

BooHoo

Lobo das Estepes disse...

eu gosto de criancinhas, mas ja escrevi imensas coisas inocentes. tou noutra! :D

criancinhas agora só mesmo fritas com pão ralado e ovo.. nham! nham!