— Tragam-me uma tosta mística!
para os meus sentidos
quente que alimente
a alma por dentro deste corpo que dói.
— Quero um misto de um místico da tosta
e existencial de comida enlatada (enlutada)
como a minha angústia aveludada.
(Eu sou todo tosta…
Não! Eu sou todo místico
como a tosta que arrefece
em meu pensar nela quente,
para que alimente o imaginário por fora
de um prato vazio.)
— Podia dar-me antes uma aspirina?…Nota: divertimento sem sentido levemente inspirado/feito a partir da leitura do magnífico poema de Álvaro de Campos, intitulado Dobrada à moda do Porto.
2 comentários:
eheh, adoro estes divertimentos. fazem bem à alma, e matam a famo de escrever, quando no momento a inspiração não dá pra mais nada. tenho uma pasta com alguns, a que chamo "coisas que rimam". muitos nem sequer rimam, mas como não são "poesia", vão para essa pasta de bicheza reles.
paracetamol, serve?
Obrigado :)
Também gosto muito destes delírios... fazem bem à alma, é isso mesmo - muito bem dito! :)
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