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07 novembro 2010

Quebranto

A carícia de uns cabelos
frescos,
A suavidade de umas mãos
de seda,
A vitalidade de uns beijos
encarnados...

Sabes,
sinto-te falta para sempre...
Sinto
e sei-te perdida no nunca mais.

Fico-me aqui
debaixo de um olhar distante,
por dentro da ausência verde,
fitando os círculos que constróis
com a tua beleza,
rodopiando os sentidos dessa tua valsa...

3 comentários:

Lobo das Estepes disse...

bonito. sinto-me muitas vezes assim... perdido para sempre...

vou tomar a liberdade de etiquetar como "poesia", certo?

Lobo das Estepes disse...

sabes? acho que ficama melhor se tirasses o "sinto". ficava:

sinto-te falta para sempre...
e sei-te perdida no nunca mais


e no fim, se tirasses o "tua" da valsa

rodopiando os sentidos dessa valsa...

a poesia não é, de todo, o meu forte, mas aqui fica a minha opinião.

ps: "ausência verde", esperança? peca por falta de originalidade, mas é giro.

Pedro Corga disse...

Obrigado pelo comentário :)

Sim são opções válidas, também ficariam bem :)

Ausência verde é muito Ramos Rosa, confesso :)